Azeite de Rio Maior
Azeite Ribatejo DOP
Rio Maior, na Lezíria do Tejo, na antiga província do
Ribatejo,
é um dos concelhos produtores do superior
Azeite Ribatejo DOP. Situado no Distrito de
Santarém,
Região
Centro de Portugal,
Rio Maior tem olivais que se espalham por boa parte das terras cultivadas. O
cultivo da oliveira em Rio Maior data de vários séculos atrás (ver abaixo).
Área de Produção
São as seguintes as freguesias autorizadas a produzir Azeite Ribatejo DOP: freguesias de "Alcobertas, Arruda dos Pisões, Assentiz, Azambujeira,
Fráguas, Malaqueijo, Marmeleira, Outeiro da Cortiçada, Ribeira de São João, Rio Maior, São João da Ribeira e São Sebastião" [2].
Azeite Ribatejo DOP de Rio Maior, Lezíria do Tejo (Santarém), Centro © Ilustração
Localização do Concelho
A cidade e o concelho (município) de Rio Maior (21.021 hab., INE 2021), estão situados a 71 km ao norte de
Lisboa. O concelho limita-se ao norte com
Porto de Mós,
ao nordeste e ao sul pelo com
Santarém, ao sul com
Azambuja,
ao oeste com
Cadaval e
Caldas da Rainha e ao noroeste com
Alcobaça.
Olivais de Rio Maior e do Ribatejo
Já se tem notícia de que o cultivo da oliveira nestas terras é muito antigo: "Se o aparecimento da planta na Península Ibérica é anterior à ocupação Romana, não
há dúvida que a forma de a tratar e aproveitar o seu fruto encontraram nos Romanos peritos consumados, os quais trouxeram para as Províncias Ocidentais os métodos
usados na Itália" [Idem].
Azeite Ribatejo DOP
Estas culturas se espalhavam por vários concelhos do distrito de Santarém, dentre os quais Rio Maior. "A região do Ribatejo foi uma das abrangidas por esta revolução
olivícola, e desde então até aos nossos dias a cultura manteve-se como uma das principais. Os Azeites do Ribatejo têm vindo a ter tanta importância ao longo dos
tempos que em várias ocasiões mereceram a atenção dos Reis que na época governavam, sendo mencionados nos forais de diversas localidades da região. Já nos séculos
XII e XIII Santarém é indicado como um dos principais centros produtores de Portugal"[Ibidem].
Variedades de Olivas
H´diversas variedades de oliveiras cultivadas neste terroir, "deu-se uma grande alteração no séc. XVIII, quando no Ribatejo predominava a variedade Verdeal, muito
susceptível a certas doenças; por isso, foi progressivamente substituída pela variedade alega Vulgar, a que tem maior expressão desde há dois séculos. Esta
variedade continuou a ser recomendada para o Ribatejo até aos nossos dias" [ib.].
Características do Azeite Ribatejo DOP
São as seguintes as principais características físico-químicas e sensoriais dos Azeites do Ribatejo DOP:
"Acidez - Virgem Extra - máx. 0,8%, Virgem - máx. 1,5%
Índice de Peróxido: máx. 15 meq O2/Kg
Absorvências: K 232 nm – máx. 2,00, K 270 nm – máx. 0,20, ∆K - máx. 0,01
Cor - Comprimento de onda dominante (λ) – 577 – 578 nm
Trilinoleína – máx. 0,2%"
"Os Azeites do Ribatejo são medianamente frutados, com um frutado verde e maduro, com notas a maça e uma cor amarela ouro, por vezes ligeiramente esverdeada.
Para serem aprovados como Azeites do Ribatejo, os azeites virgem extra ou virgem devem ter a mediana dos defeitos igual a zero" [ib.].
Quintas Produtoras
Dentre as quintas produtoras do
Azeite Ribatejo DOP, destacam-se: