Ave
Centro têxtil
Ave é um
rio, uma
sub-região da Região Demarcada dos Vinhos Verdes
e uma
sub-região e CIM - Comunidade Intermunicipal - do distrito de
Braga (Baixo Minho).
O Rio Ave
Desde a Serra da Cabreira, em Vieira do Minho até sua foz no Oceano Atlântico, em Vila do Conde, o
Rio Ave atravessa os concelhos
de Póvoa de Lanhoso, Guimarães, Vila Nova de Famalicão, Santo Tirso, Trofa e, finalmente, Vila do Conde.
Moimenta, Cabeceiras de Basto (Minho) © Portoenorte
O Vale do Ave
O Rio Ave, com 85 km de curso, tem nascente na serra da Cabreira, no concelho de Vieira do Minho, a cerca de 1200 metros de altitude, no Pau da Bela.
Até sua foz no Oceano Atlântico, em Vila do Conde, atravessa Vieira do Minho, Póvoa de Lanhoso, Guimarães e Vila Nova de Famalicão, na CIM do Ave.
Também passa pelos concelhos de Santo Tirso e Trofa.
Por encontrar-se numa zona industrial que aproveitou seu potencial hidráulico, a indústria têxtil que utilizava o linho - e depois, o algodão - o Rio Ave foi poluído. As fábricas de
Guimarães e de Vizela são exemplos: a "Fábrica de Fiação do Rio Vizela, em 1845, em Negrelos, Santo Tirso" e a "Fábrica do Castanheiro,
criada em Guimarães, em 1885", e se "dedicaria tanto ao linho como ao algodão" [1].
Em resumo, "a dimensão das potencialidades industriais do
rio Ave, praticamente colonizado pela indústria algodoeira, que, com o correr do tempo, se acopla quase da nascente à foz deste rio" [1].
Concelhos de Ave
A
Cidade Berço de Portugal, o Centro Histórico de Guimarães é classificado Patrimônio Mundial pela Unesco.
Ave sub-região da RDD dos Vinhos Verdes
A sub-região
Ave dos Vinhos Verdes, compreende os concelhos (municípios) de Vieira do Minho, Póvoa de Lanhoso, Fafe, Guimarães, Santo Tirso, Vila Nova de
Famalicão, Trofa, Póvoa de Varzim, Vila do Conde e Vizela exceto as freguesias de Vizela (Sto. Adrião) e de Barrosas (Sta Eulália).
Aldeias pacatas e tradicionais
Ao viajar por estas terras, o viajante depara-se com pequenas
aldeias que parecem ter parado no tempo, com suas casas de pedra, com
flores às janelas e um ou outro habitante ocupado em suas tarefas de gente simples do campo.
Estas aldeias são verdadeiros museus
ao ar livre de uma arte de viver que cada dia se torna mais rara em Portugal.