Dicas Azeites de Portugal
Dicas sobre os Azeites de Oliva
Dicas: como escolher, como conservar os azeites de oliva
São muitos os azeites no mercado e são muitas as informações veiculadas a este respeito. Mas, o que é realmente relavante saber na hora de comprar um
azeite de oliva? Sobre tudo se optarmos por um azeite de melhor qualidade? Vejamos algumas informações e dicas importantes para não esquecer.
Alguns fatores devem ser levados em consideração, logo de saída:
a acidez, o tipo, a categoria e o índice de peróxidos são alguns destes
fatores a considerar. Outros são a procedência e as variedades das olivas utilizadas.
A acidez
Quanto menor a acidez, melhor.
E os melhores azeites têm acidez inferior a 0,2%. Quanto menos tempo as azeitonas levarem para serem
prensadas, menor a acidez. Para os
Azeites DOP (Denominação de Origem Protegida), o tempo máximo legalmente permitido é de 48 após
as azeitonas terem sido colhidas. Bons azeites têm facilmente uma acidez de até no máximo 0,8%.
Tipo: Extra virgem e Virgem
O azeite do tipo
Extra virgem é o azeite obtido quando da primeira prensa das azeitonas, de maneira natural, sem adição de nenhum
outro material a não ser as próprias azeitonas. A acidez destes azeites é inferior a 0,8%.
O azeite tipo
Virgem é o azeite produzido após as azeitonas passarem por uma segunda prensa. Ou seja, já não terão as mesmas
propriedades que o tipo anterior.
Azeites de Portugal © / Ilustração
Índice de Peróxidos
Muito importante a considerar, entretanto, é o "conjunto de todos os parâmetros físico-químicos do azeite, em particular o
índice de peróxidos (grau de oxidação
do produto e a sua deterioração), que, em 100,
deve ser inferior a 20". Quando o azeite tem este índice menor que 10, não há ranço. De 20 a 40, já
é notável.
O importante a considerar é que
quanto mais baixo for o nível de peróxidos, maior será a qualidade do azeite, uma vez que o processo de oxidação
é negativo para este e, a longo prazo, torna os azeites rançosos.
Com a oxidação, o azeite torna-se
rançoso. A oxidação provoca este ranço, causado sobretudo por exposição prolongada ao ar, com altas temperaturas e
exposto à luz. Logo, evitar estes três fatores já´constitui uma boa prática.
Dica de Conservação
Para evitar a oxidação, mantenha seu azeite de oliva
em lugar fresco, com o vasilhame bem fechado, longe de fonte de calor e de luz.
Azeite na Cozinha
O azeite sempre foi utilizado na alimentação e considerado um produto essencial na cozinha, substituindo a manteiga, como fonte
de gordura na elaboração dos pratos.
Azeite e Gastronomia
Na cozinha e na gastronomia, o uso do azeite sempre foi corrente no Mediterrâneo e seus hábitos alimentares. No Alentejo comer azeitonas
é algo bastante comum. Sendo muito antiga a tradição de comer azeitonas em pão depois de temperadas essencialmente com sal e orégano.
Curiosidades sobre a Olivicultura
Olivais tradicionais
As oliveiras que formam os olivais tradicionais são utilizadas na produção dos famosos e saborosos azeites alentejanos. São quatro as
variedades de azeitonas cultivadas no Alentejo: Galega, Cobrançosa, Cordovil de Serpa e Verdeal Alentejana.
Olivais intensivos
Além dos vastos olivais tradicionais, novas plantações surgiram, visando maior produtividade por hectare: os olivais intensivos (285
a 415 árvores por hectare) e os olivais superintensivos (900 a 1200 árvores por hectare) [4].
Portugal 4° Exportador mundial
Portugal é o sétimo produtor mundial e o quarto produtor da União Europeia (atrás da Espanha 78%), Itália e Grécia, que, juntos, produzem
97% do total da Europa - e 75% da produção mundial). Portugal é o quarto maior exportador mundial de azeite, sendo o Brasil seu
principal cliente. Outro fato importante: o azeite de oliva é o principal produto de Portugal exportado para o Brasil.
A nível mundial, com produção da ordem de 100 mil toneladas, Portugal ainda vem atrás de Marrocos (200 mil toneladas), Turquia
(183 mil toneladas) e Tunísia (120 mil toneladas) .
Alentejo produz 70% do azeite em Portugal
Em Portugal, os olivais ocupam uma área de 340.000 ha, sendo a quarta maior da União Europeia. Sozinho, o Alentejo produz 70% do azeite
português, à frente do Norte e do Centro. No Alentejo, os olivais ocupam 9% das terras agrícolas. Entretanto, no plano nacional, 50%
dos olivais portugueses se encontram no Alentejo, 20% no Norte e 18% no Centro do país.